as séries da minha vida #1

Para o primeiro post do ano, eu resolvi fazer uma lista das minhas séries favoritas. Podem ter sido canceladas - a maioria - mas ficaram sempre marcadas, de uma maneira ou outra, para mim. Vou falar rapidamente dessas 5 séries que eu acho maravilhosas. Estão em ordem alfabética:

Friends (1994-2004)

"I'll be there for you...". Não tem o que falar. É impossível não ficar se perguntando de onde os roteiristas conseguem tirar tantas boas piadas em todos os episódios. Já é difícil ficar no ar em 10 anos - E.R. que o diga! - e ainda assim cada um dos episódios são divertidíssimos. Mas o sucesso é mesmo dos atores, que conseguiram combinar exatamente com cada personagem - dez segundos para imaginar pelo menos alguém no lugar da Phoebe, ou do Joe, ou do Ross, ou da Rachel, ou da Monica, ou do Chandler, qualquer ator, dez segundos! Não dá. Nem mesmo Seinfield, que é outra comédia que eu adoro, conseguiu uma façanhas tão boa quanto a de Friends e por um único motivo: coração. Essa série tem coração, tem alma, e isso a difere de todas as outras de comédias por aí. Não quer provocar risos com gags fáceis e bobagens a cada dez segundos. Ela se importa com os seus personagens, dando para cada um uma função e criando histórias paralelas dignas de palmas em apenas vinte minutos. Uma das séries da minha vida, portanto.

Lost (2004-)

Falar dessa série é difícil. A maioria acha enrolação aqueles sobreviventes irem de um lado para o outro no meio do mato, buscando respostas que parecem nunca encontrar. Falando desse jeito, até eu não veria uma série assim; mas quando assistimos apenas ao piloto da série, temos a certeza de que tudo funciona: a galeria dos sobreviventes do vôo 815 vão aos poucos se encontrando, seus diálogos uns com os outros e as suas histórias cada vez mais comovantes e instigantes. Poderia ter sido apenas mais uma série de análise de personagens - um mais complexo do que outro - mas é muito mais do que isso. J.J. Abrams e seus fiéis parceiros Damon Linfelof e Carlton Cuse conseguiram criar uma mitologia fascinante, juntando todas as pontas de uma história sem limites e em apenas seis temporadas, conseguiram muito mais do que nenhuma outra série jamais conseguiu: reuniu fãs de todo o mundo para debater sobre as inúmeras possibilidadesde um desfecho para a série. Portanto, uma das minhas preferidas disparadas!

Monty Python' Flying Circus (1969-1974)

A trupe do Monty Python, composta por John Cleese, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin, Eric Idle e o já falecido - lamentavelmente - Graham Chapman, criam um programa que inovou. Além de influenciar e catapultar muitos programas por aí - inclusive Casseta e Planeta! - fez grande sucesso na Inglaterra na década de 70, mas infelizmente parou por aí. Com apenas 4 temporadas, a trupe mostrou para que veio e ainda lançou três produções no cinema - Em Busca do Cálice Sagrado, A Vida de Brian e O Sentido da Vida. Satirizando a TV, a política, as pessoas, as situações do cotidiano - coisas que também seriam abordadas nas outras séries de comédia que estavam por vir. São quadros longos, com aquele humor inglês, mas são todos muito bons, todos com aquela pitada de comédia escondida. Eles fazem falta tanto para o cinema quanto para a TV, sem dúvidas.

Os Simpsons (1989-)

Tá, tá. Vinte anos no ar e um filme. É tempo demais. Uma animação grandiosa, com efeitos de última geração, repleto de personagens complexos? Não. É uma animação tradicional, desenhada a mão, com personagens tão simples quanto o nosso vizinho. Talvez por isso Os Simpsons seja tão perfeita. Matt Groening não quer fazer com que Homer seja um ameircan perfeito rosado e de cinco dedos na mão, nem que os traços dos personagens sejam cuidadosamente iguais aos nossos. Ele criou personagens amarelos, daqueles que raramente trocam de roupa, só em episódios especiais mas as piadas ão irreverentes. Brincando com os Estados Unidos, com o Japão, o Brasil, com o Ronaldo Fenômeno, Elton John, Tom Hanks, a série consegue ser um fenômeno de audiência justamente por causa da criatividade sem limites. Algumas, como a estúpida Family Guy, conseguiram pegar carona e estão fazendo um sucesso relativamente surpreendente; mas não há nada que supere Homer, Bart, Lisa, Maggie, Margie, Apu, Krusty, dentre os outros grandes personagens dessa animação.

Studio 60 on the Sunset Strip (2006-2007)

Uma temporada. Apenas uma temporada foi o tempo de duração desta amarradíssima série. Não é brilhantemente original, afinal bastidores do mundo da TV já não mais novidades nas produções norte-americanas - assim como as séries médicas. A série passou tão, mas tão apagada aqui no Brasil que muita gente nem sabia que ela passou na Warner no ano retrasado. Sua exibição original foi em 2006 - ano em que fomos apresentados também a uma outra série de minha vida, Dexter. O maior chamativo para Studio 60 foi a presença do ex-Chandler Matthew Perry e, diferentemente de Lisa Kudrow que atua com os trejeitos da sua personagem maluquinha do Friends, o ator encarna de corpo e alma o personagem cético e viciado Matt Albie. Além disso, as presenças de Bradley Whitford, Amanda Peet e Sarah Paulson são só os aperitivos, pois o texto de Aaron Sorkin vai além. Rápido, inteligente e ainda com tempo para discutir questões da atualidade - há referências a guerra em uma emocionante seqüências de episódios. A série foi cancelada e ainda não tem previsão para a comercialização de DVD's por aqui. Até lá, só mesmo adquirindo cópias importadas. Aconselho a todo mundo a assistir esta brilhante série que mistura drama e comédia em uma emocionante temporada que vale a pena.

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Bom, ano novo que chega e ano velho que se vai - sério?! Explicando o porquê do post só ser atualizado agora, mais de uma semana depois da virada. Simples: eu não tive tempo nem motivos para atualizar antes. Eu estive em um vestibular chato, desgastante e ainda por cima, decepcionante. Não atuei do jeito que eu esperava atuar este ano, talvez até um pouco pior do que ano passado. Nervosismo? Falta de estudo? Sono? Cansaço? Talvez um pouco de cada um. Porém, não posso ficar me remoendo, ficarei chateado caso eu não for chamado, mas bola pra frente porque este ano promete.

No dia 15 - dia que sai a droga do listão - eu vou passar por aqui para dar algumas novidades. Ainda vou seguir em frente com algumas retrospectivas, comentando sobre alguns filmes do ano que se passou e quem sabe, alguns até deste ano. Também voltarei com o personagens inesquecíveis, trilha da semana e mais e mais resenhas. Este ano me dedicarei mais para o blogue, incluindo meu próprio espaço.

Até mais para todo mundo.