Dragon Ball é um dos mais queridos animes da televisão dos últimos tempos. As tramas, tão oriundas da cultura japonesa, são difíceis de se adaptar ao cinema, principalmente realizados a partir da cultura ocidental. Vou até mais além: o anime não tem motivos para ir às telas grandes. Além de criar uma releitura deplorável para o seriado de Goku e cia., o filme inventa uma fase no maior estilo Smallville para contar a juventude do guerreiro alienígena. Trucidar a história de Dragon Ball é apenas o começo para esse amontoado de besteiras que somos obrigados a ver por 88 minutos seguidos. O roteiro é péssimo, muito parecido com aqueles filmes que não possuem orçamento nem atores conhecidos - o que não é o caso deste aqui -, e além do mais é visível a pressa que os produtores tinham em realizar o longa em virtude da greve dos roteiristas. Justin Chatwin, sempre ruimzinho, é inexpressivo e mal consegue entender o próprio filme em que está atuando. Emmy Rossum precisando de alguns trocados e o personagem Yamcha é um que podia ter ficado de fora que não iria fazer falta - assim como todos os outros coadjuvantes. Quanto a Chow Yun-Fat, como ator veterano que é, realmente sabe o que está fazendo no meio de tanta confusão e se diverte ao máximo. Mas seria bom que da próxima vez, o roteirista Ben Ramsey não só assistisse o seriado e escrevesse algo com nexo. E o pior é que nem dá aquele sentimento nostálgico...sábado, 1 de agosto de 2009
três filmes atrasados
Dragon Ball é um dos mais queridos animes da televisão dos últimos tempos. As tramas, tão oriundas da cultura japonesa, são difíceis de se adaptar ao cinema, principalmente realizados a partir da cultura ocidental. Vou até mais além: o anime não tem motivos para ir às telas grandes. Além de criar uma releitura deplorável para o seriado de Goku e cia., o filme inventa uma fase no maior estilo Smallville para contar a juventude do guerreiro alienígena. Trucidar a história de Dragon Ball é apenas o começo para esse amontoado de besteiras que somos obrigados a ver por 88 minutos seguidos. O roteiro é péssimo, muito parecido com aqueles filmes que não possuem orçamento nem atores conhecidos - o que não é o caso deste aqui -, e além do mais é visível a pressa que os produtores tinham em realizar o longa em virtude da greve dos roteiristas. Justin Chatwin, sempre ruimzinho, é inexpressivo e mal consegue entender o próprio filme em que está atuando. Emmy Rossum precisando de alguns trocados e o personagem Yamcha é um que podia ter ficado de fora que não iria fazer falta - assim como todos os outros coadjuvantes. Quanto a Chow Yun-Fat, como ator veterano que é, realmente sabe o que está fazendo no meio de tanta confusão e se diverte ao máximo. Mas seria bom que da próxima vez, o roteirista Ben Ramsey não só assistisse o seriado e escrevesse algo com nexo. E o pior é que nem dá aquele sentimento nostálgico...Postado por Diego Rodrigues às 12:32 AM
Marcadores: filmes de 2009, resenhas
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5 comentários:
Não assisti a nenhum dos três filmes. Porém, quero assistir aos dois últimos, especialmente "O Equilibrista".
Só assisti O EQUILIBRISTA. Gostei e tal, achei bonito, envolvente, mas ... não me "pegou" como achei que faria. Acabei achando-o um pouco subestimado.
Não vi nenhum, Diego, mas nem há de valer a pena perder tempo com esse DRAGON BALL, em especial para quem não é fã.
Já O EQUILIBRISTA, pelo que está escrito, é proveitoso. Nunca tinha ouvido falar no Petit.
Dragon ball é um lixo!
O Equilibrista é ótimo!
O outro ainda ñ vi!
Abs! Diego!
Bonito mesmo Wallace e surpreendente porque a história dele ganha contornos interessantes pela montagem não linear, as discussões sobre a noção de arte e a intrasnponibilidade dos limites humanos. E Petit é uma figura incrível. Bom mesmo!!!
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