domingo, 10 de janeiro de 2010

Previously on... - Séries

Retomo o meu post de séries, que agora decidi ser mensal. Desculpem a falta de posts, ainda falta publicar os vencedores do Prêmio Cinemania e alguns filmes que estrearam no mês do janeiro. Tudo normal após o dia 17. E voilá:

Com Spoilers para quem não viu as séries a seguir: Big Love (1ª Temporada), Bored to Death (1ª Temporada), Californication (3ª Temporada) e Dexter (4ª Temporada).



Big Love 1ª Temporada - Sempre me interessei por Big Love, a série de poligamia mais elogiada dos últimos anos, me despertou interesse desde o seu lançamento. Conferi só agora. E é muito boa mesmo. Só que a primeira temporada demorou um pouco para ganhar ritmo, já que os quatro primeiros episódios são arrastados. Bons, mas arrastados. A partir do episóio cinco, ou quase a segunda metade da temporada, Big Love fica muito boa, criando cada vez mais subtramas interessantes (embora desperdice alguns bons personagens de vez em quando), tornando os personagens cada vez melhores e a galeria é enorme. As esposas de Bill cresceram absurdamente na série (com destaque para Chloe Sevigné), os personagens secundários não deixam nada a desejar (gosto muito de Roman, particularmente). Porém, o cliffhanger para a próxima temporada me deixou ansioso. Pronto para a 2ª!

Média da temporada:


Bored to Death 1ª Temporada - Os três primeiros episódios são bem sem graça. A partir do quarto, rende algumas piadas bem boladas e a série começa a engrenar. Na realidade, a história só empolga mesmo quando Ted Danson entra na brincadeira e começa a ir junto nas investigações de Jonathan. Jason Schwatzman começa a pegar confiança durante a temporada, enquanto que Zach Galifianakis pouco lembra o seu personagem de Se Beber, Não Case, embora haja algumas semelhanças, mas está bem no geral. O roteiro precisa desenvolver melhor as situações mostradas na comédia, pois há potencial para mais. Por enquanto, a série é divertidinha, não mais que isso. Espero que a 2ª possa reverter isso.

Média dos episódios



Californication 3ª Temporada: Hank Moody é um cara bacana. Um daqueles caras com que você não se importaria de tomar uma cerveja em um bar, falar sobre mulheres, futebol e etc. E o que rendeu sempre momentos muito divertidos, nessa temporada foram subsituidos por uma certa irregularidade. David Duchovny está ótimo como Hank, já de praxe, mas quem roubou as atenções foi Evan Handler, com o seu sempre carismático Charlie. Eram dele os momentos mais divertidos da temporada, com o seu arco envolvendo Collini (Katlheen Turner em um bom momento) e Marcy. É uma pena que ele não tenha tido o merecido destaque no último episódio da série, que deixou dois grandes ganchos para o próximo ano. Um dos momentos de Californication quando Hank finalmente conta a Karen sobre Mia, ao som de Rocket Man (a música de seu personagem). Porém, as mulheres, que tanto prometiam nos primeiros episódios, foram mal aproveitados nos episódios finais, poderiam render mais. Ainda que inferior às suas temporadas anterior, essa temporada merece ser vista e conferida.

Média da temporada:


Dexter 4ª Temporada - Michael C. Hall é um ator talentoso. Apesar de não escolher bem os filmes em que atuar (Gamer, por exemplo), o ator conseguiu, ao longo de quatro temporadas, criar um serial killer que, apesar de todas as suas convicções, é tão ou mais humano que qualquer outro personagem da série. Desde o início da série, Dexter vem matando as pessoas inocentes, crescendo cada vez mais com as adversidades e reformulando a sua vida, a cada lição que aprendida. Harry, Doakes, Lila, Lundy, Miguel Prado, estes foram importantes na vida do serial killer, mas não tem nenhum que se compara com as lições dadas por Arthur Mitchell. Interpretado brilhantemente por John Lithgow, a sua história foi caminhando lentamente para um final glorioso, no qual a sua interpretação foi extremamente importante, desde os momentos em que tenta manter a calma, culminando em explosões dramáticas impensáveis para aquele pai de família. Dexter, em um momento delicado familiar, nota em Mitchell um exemplo a seguir: um serial killer que mata, mas ao mesmo tempo cuida de sua família. A trama foi se encaminhando em um ritmo próprio, até chegar no final mais chocante (e incômodo) de toda a série. Muita gente reclamou que Dexter estava bomzinho, não matava mais, era legal e etc. Quem fala isso, não sabe a besteira que está falando. Dexter é um personagem bem construído, desde as primeiras temporadas e, acima de tudo, um ser humano, portanto é de se esperar que uma hora ou outra, alguns sentimentos despertem a sua necessidade de algo, como a sua família - que acabou se tornando um hábito, necessário a sua vida pessoal. E também tem Rita. A loira foi machucada a vida inteira por um homem que amava, criando dois filhos em um emprego inútil, solitária, busca em Dexter uma espécie de utopia que ela nem imaginava conseguir. Ela não era chata, era apenas uma esposa que já sofreu muito na vida, cuja atenção do marido parecia cada vez mais distante - e eu vou sentir a sua falta. Com Lost acabando, Dexter é promovido ao posto de melhor drama em exibição atualmente.

Média da temporada: 

4 comentários:

Vinícius P. disse...

Gostei bastante de "Bored to Death". No começo é meio sem graça, mas depois melhora muito. Já "Dexter" me decepcionou completamente nessa temporada, nem o final salvou.

taís disse...

Ah, não tenho paciência pra quase série nenhuma, haha. Só vejo por diversão... gosto mais de filmes mesmo.
(:

Marco P disse...

Big Love realmente é muito boa. Me sinto até mal por tê-la abandonado com o passar do tempo...

Anônimo disse...

Assisti só a 1ª e 2ª temporadas de 'Dexter', mas a minha vontade de assistir as outras 2 temporadas só aumenta cada vez que eu ouço falar bem dessa série.