sábado, 5 de dezembro de 2009

previously on...

Com Spoilers para quem não viu as séries a seguir: Chuck (2ª Temporada), Prison Break (4ª Temporada), Six Feet Under (1ª Temporada), Sons of Anarchy (2ª Temporada) e V (4 primeiros episódios da 1ª Temporada).


Chuck 2ª Temporada - A 1ª temporada de Chuck era descompromissada e divertidinha, não apresentando muitos arcos episódicos. E essa ausência fazia muita falta. Mas eis que a 2ª temporada chega e rapidamente apresenta uma evolução enorme da série, tanto com os personagens quanto a própria história, um amadurecimento que só fez bem à comédia.  Enquanto os episódios desenrolaram bastante o romance entre Chuck e Sarah, paralelamente uma interessante história sobre a FALCRON e o Intercect era construída, levando o protagonista a construir um laço tão grande com o trabalho de espião, que até mesmo ele sentiria falta ao final da temporada - apesar de cada vez mais pressionado em relação aos amigos e parentes. Episódios excelentes como Chuck vs. Tom Sawyer, Chuck Vs. The Suburbians, Chuck vs. The Best Friend, praticamente os quatro episódios finais e, é claro, o grande Season Finale, com Chuck vs. The Ring - o episódio beirou à perfeição e o seu final foi grandioso. É uma pena que tivemos Chuck vs. The Third Dimension, o pior episódio da série e, algumas vezes, o pessoal da Buy More não era tão agradável assim. Lembrando que a série retorna em 10 de janeiro nos Estados Unidos com um episódio duplo, mas a partir de 11 de janeiro retorna em seu horário habitual.

Média da temporada:

Sons of Anarchy 2ª Temporada - Descobri recentemente esta série, desenvolvida pela FX norte-americana. A série é perfeita, já ocupou a lista das minhas 3 séries preferidas atualmente e eu não suporto mais a espera pela 3ª temporada. Em primeiro lugar, vale destacar que, assim como Dexter ou Lost, todos os personagens são interessantes. Assim, temos Jax, a voz da razão do clube de motoqueiros; Clay, o presidente do Sons of Anarchy que faz as coisas mais por vontade própria do que pela opinião do grupo; Gemma, a personagem feminina mais interessante da televisão; Tara, que evoluiu ao seu próprio ritmo; temos o restante dos motoqueiros, que são todos legais; o chefe gente boa - mas corrupto -Wayne; o chefe certinho Hale; a agente da ATF que adoramos odiar; tem o Opie vingativo... Todos os personagens passam por mudanças o tempo todo, sempre sendo testados pela própria série, que consegue entrelaçar os eventos de uma maneira exemplar, não deixando nada para trás. Assim, o livro do pai que Jax começou a ler no episódio piloto, molda totalmente sua mente; paralelamente, a morte de Donna ao final da 1ª temporada aumenta de vez as coisas no Sons, trazendo o conflito entre Jax e Clay que, se antes estava crescente, tem seu ápice nesta 2ª temporada, em uma prisão; Gemma, que antes odiava tanto Tara, começa a ensiná-la lições de como aguentar a relação com o Sons... Tantos outros eventos aconteceram que é impossível de colocar tudo aqui. Só basta dizer que a season finale, a provável morte do Meio Saco (eu estava esperando tanto para ver ele deixando de ser prospecto), Gemma foragida da ATF, Hale se aproximando de Tara, Zobelle deixando Charming vivo e, finalmente, o maior gancho entre temporadas: o sequestro de Abel, o filho de Jax, pelo irlândes. É muita coisa, muitos eventos, muitos personagens, muitas tramas... Se antes eu achava que era impossível a série superar a temporada anterior, eis que surge o episódio Balm! e alcança um potencial dramático nunca visto antes em Sons of Anarchy (há o momento chave da série, quando Jax toca o ombro de Clay após Gemma contar do ataque da Liga a ela). No season finale, Gimme Shelter é a música que toca nos últimos momentos (em uma versão de Paul Brady & The Forest Rangers). Que série! Sons of Anarchy já foi renovada para uma merecida 3ª temporada.

Média da temporada:

V 1ªTemporada (Episódios 1 à 4) - V ainda não provou muito nesses primeiros episódios. O roteiro apresenta situações clichês (como a relação entre o jovem e a alienígena, cheia de objetivos obscuros), tentativa de frases de efeito... Mas V tem algo a seu favor: é legal. Todo o climão meio trash da minissérie da década de 80 está aqui. Até mesmo os cenários futuristas das espaço-naves ou o fato dos alienígenas serem, na verdade, lagartos com a aparência humana, e é bacana esse clima. A equipe especial formada pelo padre ex-militar, a agente federal, o alienígena traidor da raça e um líder rebelde é forçada, mas eles têm seus momentos - principalmente no quarto episódio, quando explodem um local juntos. Os finais são bons, principalmente o gancho envolvendo a 5ª Coluna ou  as naves todas vindo em direção à Terra. Porém, temos que concordar de que a brasileira Morena Baccarin, mesmo que esteja bem em seu papel, não convence muito com a sua bondade extremamente exagerada (aliás, só faltaram escrever "culpada" em sua testa). Mas tudo bem, tirando isso ou aquilo (Tyler, o adolescente-problema da série é irritante), a série tem seus altos e merece ser conferida - e aposto em seu potencial. V retorna em março de 2010 nos Estados Unidos.

Média dos episódios:

Já terminadas:
 
Prison Break 4ª Temporada - Prison Break começou bem, mas ela já dava indícios de desgaste em sua fórmula. Seguia sempre a mesma linha: quando alguém estava prestes a revelar um segredo da Companhia, morria; aí, colocavam a culpa em Michael e Lincoln, eles fugiam e eram perseguidos pela Companhia; ou sequestravam alguem ligado a eles. Já estava começando a cansar, de uma ideia até interessante. Como drama de ação, Prison Break era eficaz em sua 1ª temporada e 3ª temporada, tomou fôlego no início da 4ª, mas derrapou feio em sua metade. Teve uma leve recuperação em seus últimos episódios, mas não adiantou muito. A série acabou apenas satisfatoriamente, não conseguindo atingir o nível de sua 1ª temporada. Ela se perdeu muito, o roteiro ficou cada vez mais confuso e os roteiristas cairam em sua própria armadilha: nem eles sabiam direito como iam acabar a série. Um ponto baixo foi o tele-filme dispensável, Prison Break: The Last Break, no qual Sarah é enviada a uma prisão feminina e Michael tem que bolar um plano para salvá-la. Só valeu mesmo pelos personagens que nos acostumamos em 4 temporada, porque de resso, não há absolutamente nada de interessante.

Média da temporada:
Tele-filme:


Six Feet Under 1ª Temporada - O que mais me chamou a atenção na série é o inteligentíssimo roteiro escrito por Alan Bell (da série True Blood e vencedor do Oscar por Beleza Americana). Conseguindo acrescentar algo novo em cada episódio, os personagens vão se envolvendo neste mundo fantástico, dono de um humor negro sem igual. Escrito de uma maneira brilhante, a história é sobre uma família dona de uma funerária, que se recusam a vender sua casa para uma corporação dominante na área. Com a morte do pai e o retorno do irmão, a família se vê em uma mudança radical em suas próprias vidas. Assim, temos Peter Krause  como Nate, Michael C. Hall (o eterno Dexter) como o homossexual reprimido David, Frances Conroy excelente na pele de Ruth, Lauren Ambrose na pele da adolescente rebelde Claire e Freddy Rodriguez como o funcionário Rico, além de Rachel Griffiths como a problemática Brenda. De uma maneira genial, a série conseguiu juntar todos os clichês e uni-los com uma complexidade enorme, construindo os personagens de uma maneira sólida. Merece a atenção também o sempre ótimo Richard Jemkins, aparecendo de vez em quando como o patriarca da família, já morto, claro.

Média da temporada:


A sessão Previously on... é um post sobre algumas séries que publicarei aqui de vez em quando. Sempre que houver final de temporada ou uma pausa entre as exibições, colocarei comentários sobre elas por aqui. Até mais!

5 comentários:

Tiago Ramos disse...

Das que referiste, actualmente apenas sigo V. É uma boa série, competente na sua finalidade, mas vamos esperar para ver o que tem para dar.

taís disse...

Hm, nunca vi nenhuma delas. Eu gosto mesmo é de House, haha! Mas não ligo muito a tv, só pra ver filmes mesmo :)

beijo diego!

Vinícius P. disse...

"Six Feet Under" foi uma das melhores séries da década, inclusive a primeira temporada é a melhor que já vi numa série. Das demais, vi "Chuck" (que evoluiu bastante ao ponto do segundo ano ser um dos melhores da temporada) e "V" (que tá bacana até agora).

Samantha disse...

Chuck me conquistou de cara. Os personagens são muito carismáticos e a série tem uma dinâmica bem atraente; é muito divertida. Prison Break funcionou na primeira temporada, era uma das melhores séries que eu assistia, na segunda caiu um pouco e a partir da terceira se tornou uma tortura; quase não consegui terminar (e nem vi o telefilme). V me parece interessante, mas não sei se tem força pra manter um bom nível. E Six Feet Under está no topo da lista de séries que preciso ver.

Matheus Pannebecker disse...

"Six Feet Under" é a minha série favorita em todos os tempos. Dá uma derrapada no quarto ano, mas o final é simplesmente sensacional!