terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Algo do Cinema Francês em 2009

 
A Bela Junie, de Christophe Honoré


Honoré é um dos diretores que eu mais admiro nesses últimos anos. Sempre copetente, tem uma boa filmografia e o seu cinema, autoral assumido, é um dos que mais entendem as pessoas. Sempre humanas, suas obras falam dos mais variados temas, como superação ao amor, e em A Bela Junie, o diretor faz uma bela homenagem aos jovens de Paris. Mas acima de tudo, consegue se aproximar ainda mais do cinema de um outro diretor francês, Truffaut. A Bela Junie se passa dentro de uma universidade, mais focado em Junie, que chegou recentemente à capital francesa. Seu amor por um dos seus colegas é balançado justamtente quando conhece um professor, interpretado pelo parceiro de Honoré, Louis Garrel. Há também uma certa poesia, com em todos os longas de Honoré, neste filme fica com uma seqüência musical muito bem conduzida, mas o destaque fica por conta da linda Léa Seydoux. Não é o melhor do diretor (de todos, fico com Canções de Amor), mas ainda assim agrada e acabamos com um sorriso no longa Como é bom ter cineastas apaixonados por cinema fazendo filmes hoje em dia.


Entre os Muros da Escola, de Laurent Cantet


Filmes com alunos e professores são sempre um desaifio, já que é muito fácil cair na mesmice (professor não se dá bem com os alunos, professor ensina algo para os alunos e os conquistam, professor e alunos superam as diferenças e aprendem um com o outro... Portanto, é de se admirar esta pequena pérola francesa, Entre os Muros da Escola possui um dos argumentos mais inteligentes do ano: encarar as coisas como elas realmente são. Não há grupos distintos de alunos e o professor, são todos iguais, pré-adolescentes, estes desafiadores e, em um processo de auto-descoberta, agem de uma maneira surpreendente a cada instante. Também há diálogos reveladores, quando os professores conversam sobre os alunos com o objetivo de tentar ajudá-los ou mesmo a frustação de um desses com os garotos (em uma das melhores cena do filme). Uma obra sensível, que tem como objetivo mostrar que não há lados em uma escola, são todos humanos, que não estão lá para julgar, apenas para ensinar um ao outro. Afinal de contas, não é exatamente esse o objetivo da escola?


Há Tanto Tempo Que Te Amo, de Phillipe Claudel


A força do filme reside na atuação surpreendente de Kristin Scott Thomas. Sensível e melancólica, Thomas realiza por aqui uma façanha: humaniza a sua personagem de uma maneira complexa, mas magnífica. Aliás, foi por esse filme que a atriz foi ignorada no Oscar passado - deveria ter vencido, aliás. O roteiro é bastante eficaz ao desenvolver a história, mas obviamente o destaque fica para a triz, que rouba cada minuto em que aparece. O elenco de apoio também ajuda, mas o que importa mesmo é a personagem de Thomas, que tem uma história triste, pesada, que seria muito mais fácil cair em uma espécie de clichê do gênero, ou até mesmo na mesmice. Mas não. O diretor Phillipe Claudel pega pesado e faz um belíssimo retrato de uma pessoa que mal consegue viver com ela mesma, mas da maneira mais bonita o possível. É como se o diretor falasse diretamente com a personagem "é o teu filme, tua vida, fala o que tu sempre quis falar, sinta o que sempre quis sentir". E a personagem responde.

Observação: Alterei as notas para Star Trek e Foi Apenas um Sonho. A ficção-científica agora possui 5 estrelas, enquanto que o longa dirigido por Sam Mendes ficou com 4 estrelas.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Julie & Julia


Começa com um blog. Vai crescendo, até se transformar em um livro. Até que alguém financia e decide transformar o que seria um projeto mais pessoal em um filme. Estrelado por Meryl Streep. O filme faz sucesso e é indicado a inúmeras premiações. O fato é que a persistência da escritora Julie Powell é indiscutivel. Enquanto trabalhava em período integral em um call center, dedicava-se o resto de seu a um blog, em que ela tinha um objetivo: escrever 563 receitas de Julia Child em 365 dias - um ano. Apoiada pelo marido, a jovem testava suas receitas, fazia seus comentários e, aos poucos, foi ganhando inúmeros fãs - ainda pode-se acessar o blog de Julie pela internet.

Julia & Julia é o filme, escrito e dirigido por Nora Ephron, e é dividido em duas narrativas diferentes: de um lado, vivenciamos Julia Child, ainda no início de sua carreira como cozinheiro; de outro, Julie Powell, truncada em uma rotina que não a agrada, decide transformar a sua vida ao iniciar um ambicioso projeto. Essa divisão de narrativas é, talvez, um dos principais problemas do filme, que tem dificuldades em unir todos os momentos de uma maneira mais orgânica. A montagem é ingênua (há apenas dois momentos em que há um truque de edição bastante eficaz). Um problema grave é a passagem do tempo. Passam-se dias, meses, e  o espectador não consegue reconhecer isso (os anos passam que eu nem sei quando a história de Julia tem seu fim).

E Ephron ainda comete alguns erros que influenciam no ritmo do filme, como incluir narrações em off constantemente - o que seria, claro, eficaz apenas nos momentos de Julie ao lidar com o blog. -, mas não  como as cartas de Julia para a amiga Avis, que acabam cansan em certo momento, ou até mesmo Paul escrevendo uma carta explicando como se apaixonou pela esposa, são dispensáveis. Nem mesmo a discreta direção de Ephron ajuda nesse sentido.

Quem guia mesmo o filme é Meryl Streep e Amy Adams. Encarnando Julia com um sotaque exagerado, Streep está, mais uma vez, perfeita. A sua composição de personagem é, como de costume, maravilhosa, sem errar nem nos mínimos detalhes, andando encorpada, repleta de maneirismos, a sua Julia é encantadora do início ao fim. E Streep teve que utilizar de diversos truques para esconder a sua altura, já que a personagem é muito mais alta do que a atriz - e nem isso é um problema para ela; dá para entender o por quê de ela ser indicada a diversos prêmios, mais uma vez. Já Adams está, como de praxe, adorável. É uma pena que a sua personagem é tão desinteressante em relação a Julia de Streep.

Seria muito melhor se Julia Child tivesse ganho o seu próprio filme. Mas, já que temos apenas Julie & Julia, vale dizer que o filme bom, e vale a pena conferir - honestamente, mais pela performance de Streep do que qualquer outra qualidade da produção.

Julie & Julia
2009
Direção e Roteiro Adaptado: Nora Ephron. Elenco: Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci, Chris Messina, Linda Emond, Helen Carey, Mary Linn Rajskub, Jane Lynch, Vanessa Ferlito e Mary Kay Place.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Guerra ao Terror



Muito tem se discutido sobre o fato de as distribuidoras brasileiras terem lançado Guerra ao Terror diretamente em DVD, logo no início do ano. Foi uma decisão incoerente, uma vez que o filme era elogiado por críticos internacionalmente, sendo desde a época de seu lançamento cotado para premiações e, inclusive, ao Oscar. Estampado logo na capa do DVD nacional, haviam os nomes de Guy Pierce, Ralph Fiennes, Evangeline Lilly e David Morse - os quatro atores não devem somar nem 30 minutos de aparição, juntos. O medo do fracasso por parte das distribuidoras era tão grande, que meses após o seu lançamento, decidiram lançá-lo nos cinemas.

É uma pena que o longa não teve uma publicidade maior nesse ano aqui no Brasil. Talvez o filme definitivo sobre a Guerra do Terror, é uma obra, no mínimo, tensa e impactante. Desde os minutos iniciais, a diretora Kathryn Bigelow nos confere a tensão do clima de guerra, em uma experiência técnica que foge dos padrões, elevando as cenas em um patamar ainda maior do que o que nos acostumamos. A habilidade com que a diretora filma, utilizando o recurso arriscado da "câmera na mão", é pura técnica. São cortes longos, zooms fechados e bem construídos, sem nunca perder o foco no que realmente importa nesse filme: a complexidade de seus personagens.

Jeremy Renner interpreta a figura mais complexa do longa. Um homem arrogante, que ignora as ordens dos superiores, mas que com o decorrer da produção nos revela humanidade, algo que Renner constrói com dignidade e fidelidade à história. E se o sargento James de Renner não parece nem um preocupado em voltar a sua cidade, o Sanborn do ator Anthony Mackie só pensa nos dias que restam para a sua unidade partir do Iraque. Mackie não se destaca, mas ganha o carisma do espectador, que compreende a vontade daquele homem em retornar para casa, no medo de nunca ter um filho, deperder tudo na guerra.

E se James não gosta de ficar longe da ação o tempo todo, o mesmo não pode ser dito de Sanborn. É essa dualidade de personalidades que os personagens têm de enfrentar nas duas horas de filme. Não há diálogos totalmente inspirados (embora há algumas sacadas muito boas), dando lugarr a um estudo de personagens, da relação que eles têm com a guerra. De como eles acabam se influenciando por aquele meio, das paranóias de que um civil pode explodir a qualquer momento. Não há um certo ou o errado. Em nenhum momento os terroristas são vistos como os verdadeiros inimigos por ali. O único inimigo dos soldados é a guerra.

Guerra ao Terror
The Hurt Locker, 2009
Direção: Kathryn Bigelow. Roteiro: Mark Boal. Elenco: Jeremy Renner, Anthony Mackie, Brian Geraghty, Guy Pierce, Evangeline Lilly, Ralph Fiennes e David Morse.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Avatar




12 anos separam Avatar de Titanic, esse, um dos eventos cinematográficos mais impressionantes que eu já presenciei. Desde então, as batalhas de O Senhor dos Anéis, a magia de Harry Potter, as lutas de super-heróis, um show de efeitos visuais encheu as telas, até chegarmos à tencologia em 3D. Com o aumento das salas no Brasil, a tecnologia ficou cada vez mais popular. O momento perfeito para nos assistirmos a Avatar. Foi o momento perfeito para Cameron. Após Titanic, o diretor testou suas câmeras, sua tecnologia, investiu em técnicas - seus documentários foram apenas protótipos par ao que viria a seguir.

Avatar se torna, desde sua estreia mundial, a experiência cinematográfica mais impressionante e fantástica dos últimos tempos. James Cameron chegou à sua obra-prima na parte dos efeitos visuais, desde as feições dos Na'Vi (confiram os poros, nas faces, como a sutileza em que se movem, em um tom quase poético) à direção de arte perfeita. Um planeta contruído do zero, com um misticismo diferente de tudo que já vimos antes, repleto de metáforas, como as ligações dos Na'Vi aos animais nativos da fauna (enquanto que nós somos tão carentes dessa ligação, atualmente). E a tecnologia em 3D é praticamente obrigatória para quem quer assistir a Avatar, já que a experiência mais singnificativa reside nessa tecnologia (lembrando que a tecnologia em 3D foi desenvolvida justamente para que Cameron pudesse realizar esse filme).

E as performances, captadas pela tecnologia Motion Capture - que a Weta utilizou com o Gollum na trilogia O Senhor dos Anéis - é elevada a um outro nível. Assim, quando Jake controla pela primeira vez o seu avatar, nos impressionamos com o seu detalhismo, somente para mais tarde mergulharmos de cabeça com outras criaturas tão ou mais perfeitas que os próprios Na'Vi. Um universo novo, à altura daquele criado por George Lucas em Star Wars.

Se os efeitos visuais são deslumbrantes, a direção de arte é maravilhosa, a fotografia do longa é elegante e segura. As tomadas aéreas são simplesmente perfeitas e acompanhar o vôo de Jake, seja pela primeira vez, seja ao final do longa, é uma das melhores experiências que o filme tem a nos oferecer. Mas são tantas outras, como a excelente atuação de Zoe Saldana, a evolução de Sam Worthington, a doçura de Sigourney Weaver, a boa participação de Michelle Rodriguez, o vilão que adoramos odiar interpretado por Stephen Lang. Cameron não poupa seus atores e cria espetáculos à parte com eles em batalhas surpreendentes, mas peca apenas por algo, que seria fundamental à trama - e o diretor aida utiliza elegantemente o slow motion em diversos momentos, um recurso que geralmente não gosto.

A carga emocional. Explico. O romance em Titanic era construído a partir de um clichê, entre classes diferentes, um rival para Jack Dawson, e assim por diante. Avatar é contruído da mesma maneira. Só que, se no filme de 1997 havia uma carga dramática imensa, aquele suspense, a torcida, os momentos ramáticos entre os tripulantes do navio; em Avatar, são poucos os momentos em que nos importamos com todos os personagens. Zoe Saldana, na melhor atuação de sua carreira, poderia ter sua personagem mais explorada, podendo render momentos mais emocionantes e a mesma coisa pode ser dita da Dra. Augustine ou até mesmo de Norm - que muda com Jake várias vezes no início do filme, é óbvio que entedemos o por quê de suas mudanças, mas poderia ter tido mais importância. O roteiro, escrito pelo próprio Cameron, possui alguns defeitos, como diálogos ou essa necessidade imensa de nos mostrar o mundo de Pandora, que esqueceu dos personagens a sua volta.

Mas afinal, a intenção de Cameron não era justamente essa?

12 anos de pesquisas, de desenvolvimento e de suor para o diretor. Avatar não é perfeito, está longe de ser em muitos aspectos - não é também o melhor do diretor -, mas não tira o fato de ser a maior experiência que eu já tive em um cinema. Por proporcionar isso, já merece palmas.

Avatar
2009
Roteiro e Direção: James Cameron. Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi, Joel Moore, CCH Pounder, Wes Studi, Laz Alonso e Dileep Rao.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Globo de Ouro 2010: Primeiras Impressões


Que Globo de Ouro não é nenhum termômetro para o Oscar, todos sabemos, mas ainda sim é uma premiação que tem uma certa influência nas campanhas de certas produções Como é o caso de Bastardos Inglórios, de Tarantino, que cada vez mais tem aumentado as suas chances de concorrer à categoria principal - lembrando que neste ano dez indicados concorrerão na categoria de melhor filme -, ou até mesmo Avatar, o novo produto de James Cameron, que veio com uma calorosa recepção da crítica especializada. E se Meryl Streep já vinha tido como certa a sua indicação por Julie & Julia, a atriz está cada vez mais perto de colocar a mão na estatueta dourada mais uma vez, além de o longa ter ganhado um ritmo, podendo ser o grande azarão da temporada, podendo conrorrer, inclusive, na categoria de melhor filme (ainda tenho minhas dúvidas quanto a isso).

E Nine que não teve uma campanha tão boa quanto suas expectativas, pode concorrer mesmo pelo elenco e pelas categorias técnicas, já que duvido muito que Rob Marshall consiga uma indicação por direção. A canção "Cinema Italiano" é praticamente certa no Oscar, ao lado de"I Will See You", de Avatar. Guerra ao Terror, o filmes mais elogiado do ano, é também o que tem mais chances de indicações - e até premiações - no próximo Oscar. Kathryn Bigelow está cada vez mais próxima de ser a primeira mulher a ganhar um prêmio por direção, e é bastante provável que o longa também vença como melhor filme - vale lembrar que ele é, também, o grande favorito a estatueta. Mas Guerra ao Terror só vai levar se Amor Sem Escalas tropeçar. O longa de Jason Reitman (diretor de Juno) veio mesmo com tudo, liderou as indicações no Globo de Ouro (foram seis, ao total), tem um ator que a Academia adora (George Clooney) e parece ser o grande favorito a roteiro.

Clooney, aliás, concorre por Amor Sem Escalas. Mas de seus concorrentes, a briga parece ser mesmo de Jeff Bridges, por Crazy Heart (uma espécie de O Lutador de Bridges) e Colin Firth, por A Single Man. Outros como Tobey Maguire, por Entre Irmãos, parece ser o grande azarão e Morgan Freeman, por Invictus, parece ter sido mais uma pequena homenagem a Clint Eastwood do que necessariamente uma indicação mais séria - havia ainda o ótimo Jeremy Renner de Guerra ao Terror no lugar. Explico: todos adoram Clint Eastwood. A Imprensa o adora, a Academia o adora, o público o adora, e deixar um filme seu fora da corrida não é de praxe do Globo de Ouro, mesmo que a recepção de Invictus tenha sido morna e eu não duvido que ele fique de fora da categoria principal,  mas aposto em uma indicação para Matt Damon.

Preciosa também viu suas chances aumentarem cada vez, mas já é óbvio que ele vai concorrer a categoria de melhor filme (podendo, inclusive, ser o azarão), mas o forte da produção reside em seu elenco. Mo-Nique vê sua credibilidade aumentar em cada premiação (porém Julianne Moore pode vir a estragar a festa) e a novata Gabire Sadire pode ser indicada logo em seu primeiro trabalho no cinema. E a força de Bastardos Inglorios reside mesmo em ator coadjuvante, para Christoph Waltz, em uma das categorias mais duvidodsas, já que ele divide a atenção com Christopher Plummer e Woody Harelson.

Já a Pixar pode perder o prêmio de melhor animação. Foi no Globo de Ouro que eu me dei conta da ameaça de O Fantástico Sr. Raposo. Levando em consideração que Up tem muitas chances com sua maravilhosa trilha-sonora, a animação de Wes Anderson vem na contramão com um filme que todos dizem ser Os  Excêntricos Tenembaums animado. Claro que Up ainda é o favorito, mas não podemos negar a força de Wes Anderson nessa categoria. De resto, por mais elogiado que tenha sido, A Princesa e o Sapo deve ser ofuscado por seus dois concorrentes. Me surpreendi com Ponyo ficando de fora da competição, dando lugar a Tá Chovendo Hambúrguer. E eu gostei muito de ver Coraline no páreo - se vencer, não ficarei decepcionado.

Quanto as categorias de televisão, estou pensando ainda se devo escrever um texto falando sobre o assunto. Mas basta dizer que se John Lithgow vencer, a justiça será feita (não espero que Dexter e Michael C. Hall vençam pois eu sei que eu estaria apenas sonhando). No mais, os indicados ao Globo de Ouro foi bem previsível, tirando algumas piadas (Julia Roberts, Sandra Bullock em A Proposta...), mas em outras vezes, somos até surpreendidos (Bastardos Inglórios, Avatar... ). E vamos torcer para que os vencedores sejam realmente merecedores de seus prêmios.
 
O Globo de Ouro fechou sua lista. Os prêmios do 67º Globo de Ouro acontece no dia 17 de janeiro de 2010. Confira os indicados logo abaixo:

Legenda: * Candidato que disputa uma vaga ao Oscar

A avaliação ao lado é dos candidatos já conferidos até o momento (à medida em que eu for assistindo aos outros candidatos, vou atualizando a página e dou um up no twitter ou no próximo post)

Melhor Filme - Drama

Preciosa
Amor Sem Escalas

Melhor Filme - Comédia ou Musical

Simplesmente Complicado
Nine

Melhor Direção

Kathryn Bigelow, Guerra ao Terror
James Cameron, Avatar
Clint Eastwood, Invictus
Jason Retiman, Amor Sem Escalas
Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios

Melhor Roteiro

Amor Sem Escalas
Simplesmente Complicado

Melhor Ator - Drama

Jeff Bridges, Crazy Heart
George Clooney, Amor Sem Escalas
Colin Firth, A Single Man
Morgan Freeman, Invictus
Tobey Maguire, Entre Irmãos

Melhor Atriz - Drama

Emily Blunt, The Young Victoria
Sandra Bullock, O Lado Cego
Helen Mirren, The Last Station
Carey Mulligan, Educação
Gabire Sadire, Preciosa

Melhor Ator - Comédia ou Musical

Matt Damon, O Desinformante
Daniel Day-Lewys, Nine
Robert Downey Jr., Sherlock Holmes
Joseph Gordon-Lewitt, (500) Dias Com Ela
Michael Stulhbarg, Um Homem Sério

Melhor Atriz - Comédia ou Musical

Sandra Bullock, A Proposta
Marion Cotillard, Nine
Meryl Streep, Simplesmente Complicado
Meryl Streep, Julie & Julia
Julia Roberts, Duplicidade

Melhor Ator Coadjuvante

Matt Damon, Invictus
Stanley Tucci, Um Olhar do Paraíso
Christopher Plummer, The Last Station
Christopher Waltz, Bastardos Inglórios
Woody Harrelson, The Messenger

Melhor Atriz Coadjuvante

Mo'Nique, Preciosa
Julianne Moore, A Single Man
Anna Kendrick, Amor Sem Escalas
Vera Farmiga, Amor Sem Escalas
Penélope Cruz, Nine

Melhor Canção Original

"I Will See You", Avatar
"The Weary Kind", Crazy Heart
"Winter", Entre Irmãos
"Cinema Italiano", Nine
"I Want To Come Home", Everybody's Fine

Melhor Trilha Sonora

Michael Giacchino, Up - Altas Aventuras
Marvel Hamlisch, O Desinformante
James Horner, Avatar
Abel Krozeniowski, A Single Man
Karen O. e Carter Burewll, Onde Vivem os Monstros

Melhor Filme de Animação

Coraline e o Mundo Secreto
O Fantástico Sr. Raposo
Tá Chovendo Hambúrguer
A Princesa e o Sapo

Melhor Filme de Língua Estrangeira

Baaria (Itália)
Abraços Partidos (Espanha)
A Criada (Chile)
A Fita Branca (Alemanha)
Um Profeta (França)

Então é isso. Ainda não sei se vou publicar as minhas apostas aqui no blog, só vou divulgar a lista dos vencedores com as primeiras impressões do Oscar. Darei prioridade para comentar mais sobre os filmes e algumas temporadas de séries que terminaram recentemente.   

* Update em 29/12/2009.
* Update em 27/12/2009.